2.6.17

Por um punhado de maçons



«No próximo sábado e domingo, cerca de dois mil maçons vão votar para escolher o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL). Depois de uma campanha animada, com oferta de aventais, os maçons vão escolher entre Fernando Lima, que se recandidata, Adelino Maltez e Daniel Madeira de Castro. (…)

Sou só eu que estou um bocado farto e não percebo que raio é que é esta coisa da maçonaria? Por que raio existe este clube dentro da sociedade?! Jogam à bola? Não. Fazem pizzas e levam a casa? Não. Ajudam os pobres no Sudão do Sul? Fazem excursões giras? Népia. Se é por darem títulos pomposos aos sócios, para isso temos os escuteiros. Então que raio de coisa é esta que existe e persiste, mas que não serve para nada que se veja?! Porque, se serve para o que não se vê, é porque não é coisa boa. E não está cá a fazer nada.

A maçonaria é como a "Casa dos Segredos", tem grandes audiências mas não há ninguém que tenha visto e que saiba o que é. Valha-me o Arquitecto. Este país está entregue às lojas dos chineses e às lojas maçónicas. (…)

Se a maçonaria não servisse para nada, o Isaltino não andava por lá. Para fazerem aquela figura ridícula e terem de usar aqueles títulos parvos, a compensação só pode ser grande - é como nas despedidas de solteiro. Eu falo por mim, a despender algum tempo de forma estúpida preferia jogar badminton.

Ao menos os maçons podiam fazer umas marchas populares com a Casa Mercúrio, a Casa Mozart, a Casa Africana. Se quiserem fazer festas com farturas, rifas e aventais tudo bem, se for pelo poder é porque querem mama, nesse caso, sou a favor de implantes mamários à força em todos os maçons. Sendo que o presidente teria de ter o maior. - "Olha, vai ali o grão-mestre do GOL, que grande parzorro!"»

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