Adriano tinha apenas 40 anos e morreu há 35, num 16 de Outubro.
Estudante de Direito em Coimbra, aderiu ao PCP na década de 60, foi activista na crise académica de 1962 e participou num elevado número de actividades culturais, sobretudo naquela cidade universitária.
«Trova do vento que passa», com poema de Manuel Alegre, gravado no seu primeiro EP em 1963, viria a tornar-se uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditadura. Por razões bem diferentes, com o país a arder, talvez hoje seja um dia adequado para lembrar isto: «Pergunto ao vento que passa / notícias do meu país / e o vento cala a desgraça / o vento nada me diz.»
Muitos outros temas se juntaram, de um dos nossos mais célebres cantores de intervenção, antes e depois do 25 de Abril.
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1 comments:
Quando ele morreu, o Zeca declarou que infelizmente "alguns escolheram a via alcoólica para o socialismo"...
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