Estou farta, fartíssima, de ler textos em que se aplaude o sucesso da operação na Tailândia, e a atenção com que o mundo o seguiu, para se perguntar logo a seguir por que motivo não há o mesmo empenho para salvar os milhares de crianças que se afogam no Mediterrâneo, para libertar os meninos palestinianos ou os que morrem na Síria.
A sério? E como? Para Chiang Rai, convergiram meios técnicos e humanos numa situação excepcional que não abalava nenhuns poderes instalados, não dependia das decisões dos mesmos, nem de mil burocracias paralisantes. Propõe-se exactamente o quê? Que um batalhão de voluntários desembarque no Norte de África, embarque milhares de menores numa nave espacial e os envie para Marte? Uma invasão de Israel por «homens bons»? Um abaixo-assinado que declare o fim da guerra na Síria?
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