Actualmente, assino online dois jornais portugueses: o Diário de Notícias e o Expresso. E tenho duas histórias para contar:
1 – No dia 07.10.2018, critiquei, no Facebook e na caixa de comentários do jornal, o que considerei ser mau gosto reflectido na escolha da imagem para a capa do exemplar desse dia. Horas depois, com espanto e com gosto, recebi um mail do director do jornal em questão, onde me dizia que gostava de falar comigo e pedindo-me o meu número de telefone. Enviei-lho e… silêncio até hoje.
2 – No dia 19.01.2019, o Expresso começou a distribuir uma colecção de livros sobre Gandhi, que gostava de dar aos meus netos (em papel, obviamente, e não em versão online, nem sequer partilhável). Perguntei, para quatro endereços electrónicos diferentes do jornal, o que tinham a dizer-me sobre o tema. Recebi dois minutos depois uma resposta de um jornalista do semanário, bem conhecido e director nem sei de quê, na qual me dizia que ia «ver como se pode tratar e resolver essa situação». E… silêncio até hoje.
Nenhum dos dois me conhece. Se eu fosse «importante» para qualquer deles, é óbvio que o comportamento tinha sido outro. Alguma dúvida? Mas pergunto: querem manter assim leitores e assinantes fiéis? Ou só desejam cliques em links e uns euros por mês? Continuem a usar vinagre, mas não se queixem depois se não apanharem moscas.
.
2 comments:
Peço desculpa mas face aos relatos, penso que as respostas devem ter vindo de algum call center e nunca do director ou sequer dum jornalista. Só pode ser isso.
Claro que ão foi o caso e tenho provas disso: tratava-se de respostas bem personalizadas, em endereços de mail e não só.
Enviar um comentário