Montreal pouco tem a ver com a cidade de Québec, mas merece certamente uma visita, mesmo sem o tempo que seria necessário para «absorver» nem metade.
Grande, com uma área metropolitana de cinco milhões de habitantes, é, ou considera-se, o centro cultural e universitário do país. Tem avenidas longas (medindo a mais célebre 55 quilómetros) e uma extraordinária cidade subterrânea, com um conjunto impressionante de galerias, que ocupa 32 quilómetros quadrados e onde há de tudo, desde hotéis a centros comerciais, lojas variadas e ligações a todos os meios de transportes públicos – um espaço fundamental para se fugir do clima terrível que se sente na rua!
Achei a cidade relativamente sombria, mas é verdade que não a vi nem um minuto sem chuva e um céu de chumbo. Por cá, espera-se que 2019 ainda venha a ter Primavera, mas com pouca convicção.
Tem um local bem simpático – o Plateau de Montreal – também conhecido como bairro dos portugueses, com casas muito engraçadas e, pelo que me dizem, um ambiente animado e mesmo boémio.
Igrejas não faltam e refiro a de Norte Dame, com um altar-mor belíssimo (sim, é mesmo azul) e toda ela muito original. Tem capacidade para 8.000 pessoas e é utilizada para grandes eventos como o casamento de… Céline Dion. Last but not the least, porque a prática religiosa já teve melhores dias, há igrejas a mais e muitas estão a ser vendidas para fins variados, de preferência para condomínios, sobretudo no caso das maiores. Lá chegaremos? Cuidado com os Jerónimos…
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