Foi ontem, quase ao fim do serão, que caiu a notícia que não queria ouvir. Conheci-a como Fátima Bívar bem antes de tudo o que veio a celebrizá-la, andámos por aí na noite de Lisboa, em grupos improváveis que já se foram esvaziando pelas leis da vida – e do fim da mesma. A dela acabou agora.
Se foi sobretudo a sua colaboração nas célebres Novas Cartas Portuguesas, que escreveu a seis mãos com Isabel Barreno e Teresa Horta e que a trouxeram, com estrondo, para a ribalta da perseguição da PIDE e dos tribunais, ela é para mim, antes de mais e acima de tudo, a grande autora de Maina Mendes que li de um trago e reli nem sei quantas vezes. E tudo o que seguiu daquela que sempre foi a «minha» maior escritora portuguesa.
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