«Estas equipas estão a usar uma técnica especial chamada recorte de coral para plantar pedaços de coral nas áreas mais afectadas pelas alterações climáticas. (…) Ao todo, são cinco as empresas de turismo que se inscreveram no Coral Nurture Program, uma parceria entre turismo e ciência para melhorar a administração do recife. (…)
Tudo isto resulta em uma dramática, embora necessária, mudança de rumo para as empresas que antes enchiam os seus catamarãs com turistas para visitarem os corais.
Os recifes de coral serão um elemento essencial num mundo pós-coronavírus. Além de abrigar inúmeros animais marinhos, também protegem os seres humanos, formando um amortecedor natural contra ondas, tempestades e inundações.
Dada a nossa situação actual do coronavírus, também é uma tarefa especialmente oportuna: os recifes de coral são considerados os “armários de remédios do século XXI”.
“Plantas e animais de recifes de corais são fontes importantes de novos medicamentos para tratar cancro, artrite, infecções bacterianas humanas, doença de Alzheimer, doenças cardíacas, vírus e outras doenças”, observa a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica americana no seu site.
Os recifes também alimentam a economia, já que atraem turistas de mais de 100 países. Mas a extrema sensibilidade dos corais também pode ser a sua ruína. Tudo, desde o tráfego de navios até a sobrepesca e as alterações climáticas induzidas pelo homem, estão a ter um impacto perigoso nos sistemas de recifes do mundo.
Estima-se que 50% da Grande Barreira de Coral, por exemplo, já tenha sido perdida, com especialistas a prever que o restante poderia desaparecer nos próximos 30 anos.»
.
0 comments:
Enviar um comentário