«A sucessão de trapalhadas envolvendo ministros e ministérios, não deixando ninguém indiferente, é tão significativa que já quase nem surpreende, podendo esse fator estar a contribuir para a aparente imunidade do Governo. As polémicas mais recentes abalaram os gabinetes de Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, e Francisca Van Dunem, ministra da Justiça.
No xadrez de António Costa parece ser sempre assim, aconteça o que acontecer, só caem os peões, e nessa queda é sustentada a continuidade das peças mais proeminentes. Eticamente pouco recomendável, a estratégia parece ser correta politicamente na perspetiva do PS, se olharmos para as sondagens. Se calhar, os portugueses têm medo de sentir saudades deste Governo. Se atentarmos no facto de "saudade" ter sido a palavra do ano em 2020, superando "pandemia" e "covid-19", pode fazer sentido.»
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