«Scholz, Macron e o conjunto da liderança europeia têm de ir mais longe e confrontar sem ambiguidades Xi Jinping: que pretende a China fazer para contribuir com todo o seu peso político e económico para que a Rússia de Vladimir Putin cesse as hostilidades e respeite a soberania do seu vizinho? As videoconferências têm de ser mais exigentes e explorar o que significam, na prática, as grandes declarações de princípios. A gravidade da situação internacional requer um diálogo que vá além do faz-de-conta.
A China, para além do seu estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, é uma potência global, por muito que isso custe a alguns dirigentes ocidentais. Ambas as realidades, em Nova Iorque e no mundo, dão à China direitos e responsabilidades. E no caso da violação da soberania da Ucrânia, a China tem o dever de contribuir ativamente para o regresso da paz e da lei internacional. Não pode utilizar o argumento de que se trata apenas de um problema europeu e que por isso cabe aos europeus resolvê-lo.»
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