Não é a primeira vez que António Costa surpreende o país com uma solução completamente distinta daquela que se esperava. Aconteceu com a “geringonça”, um golpe de asa que poucos acreditavam poder ter sucesso (lembro-me bem das conversas que tive na altura com políticos de vários partidos e das dúvidas que havia, apesar das pistas que iam sendo dadas). Foi assim nos incêndios mortíferos de 2017, que teriam feito cair qualquer Governo, mas que só mais tarde (e por pressão presidencial) resultaram na saída da ministra da Administração Interna. Foi assim quando o depauperado SNS reverteu a desgraça da pandemia, havendo momentos em que Portugal chegou a ser um exemplo para outros países. E foi assim em muitas outras ocasiões críticas para o executivo: o assalto em Tancos, o tempo de serviço dos professores, o chumbo do orçamento, as eleições antecipadas.
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