Marcelo afirmou, ainda em Portugal, que iria CRITICAR a falta de respeito pelos direitos humanos no Qatar. Era isto que pensava dizer? Já li, e ouvi em Doha, referências a muitas limitações ao exercício dos ditos direitos, mas nunca, expressamente, da «proibição» de acesso ao ensino a todos os níveis – a não ser a pobreza.
Se queria defender os desgraçados imigrantes que chegaram ao Qatar para contribuírem para que este feérico Mundial exista, falhou provavelmente o alvo: nem imagino quantos (alguns?) terão lá as famílias para porem os filhos em escolas ou faculdades. Mas, quando lá estive em 2012, o taxista paquistanês que me guiou pelas ruas de Doha, num carro bem velho, tinha um filho na universidade.
(Há mais mulheres no ensino superior em Portugal do que no Qatar? Olha que espanto!)
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