Uma das perguntas que mais me choca está elencada no ponto 32: “Tem conhecimento de qualquer tipo de processo judicial, contraordenacional ou disciplinar pendente em que esteja direta ou indiretamente (envolvendo algum dos membros do seu agregado familiar) envolvida/a? (no caso de a resposta ser afirmativa, indicar a natureza e fase do processo).” Qual a relevância de processos judiciais, contraordenacionais ou disciplinares de membros do agregado familiar para avaliar a idoneidade de candidatos a membros do Governo? Que ética na vida pública se constrói com base na devassa da vida de terceiros, incluindo dos seus dados pessoais? Qual a legitimidade do primeiro-ministro para fazer perguntas sobre este tipo de matérias relativamente a pessoas que têm o infortúnio de integrar o agregado familiar de alguém que cai no radar das potenciais escolhas para integrar o Governo?»
Teresa Violante
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