«O Estado é bastante tolerante com muitos vícios e muito hipócrita face a vários deles. O exemplo mais flagrante é o álcool que também “mata”, estropia, destrói, associa-se a comportamentos disruptivos violentos e atira muita gente para uma vida miserável, para si e para os seus. Mas como “beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses”, frase que hoje teria certamente uma restrição exponencial na quantidade de portugueses que “comem” do vinho, só que são muito mais poderosos do que o “milhão” dos anos do Estado Novo, pouco se faz.
Ou, pior ainda, o jogo, que sob directo patrocínio do Estado tem crescido exponencialmente. Nas tabacarias a que a venda do tabaco está hoje praticamente confinada é o jogo que é dominante, e é só observar para perceber que é um vício dos mais pobres que compram compulsivamente “raspadinhas” e outras coisas do mesmo género com nomes bizarros. Por aí adiante.»
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