«Um combate de boxe tem vários assaltos. E quando não há grande diferença entre os dois lutadores, é habitual que um ganhe alguma vantagem num determinado período, para no seguinte já ser o adversário a desferir o golpe mais vistoso. (…)
No assalto mais recente, foi o socialista quem se saiu melhor. Entrou no ringue em S. Bento, descartou o melhor que pôde os golpes do social-democrata (o chamado IRS Jovem e o corte transversal do IRC), contra-atacando com o que entende ser um melhor destino para mil milhões de euros. (…)
O que nos traz para o assalto de hoje, em que Luís Montenegro precisa de ganhar vantagem no combate pelo Orçamento. Resta saber se tentará forçar um KO (apresentando uma contraproposta que Pedro Nuno Santos não consiga encaixar) ou se opta por uma tática mais defensiva, à espera de uma vitória por pontos que garanta a sobrevivência do Governo.»
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