«Além da questão interna, onde há muito para reformar, podem ainda dedicar-se a contribuir para a elevação dos níveis de decência de Portugal enquanto nação no plano internacional, avançando no sentido de passar das palavras bonitas aos atos, designadamente no que toca ao reconhecimento do Estado palestiniano. Pelo andar da terraplanagem que Israel está a fazer em Gaza, qualquer dia não restará nada para reconhecer, nem povo, nem terra, talvez apenas o desígnio absurdo de Donald Trump, que gostaria de instalar naquele território um parque de diversões para os amigos como Elon Musk se divertirem com cogumelos mágicos. O Governo de Luís Montenegro, agora reforçado no número de deputados, tem obrigação de liderar este processo na legislatura que está prestes a iniciar-se, porque é dever do Estado alinhar as suas posições com a ONU, que por acaso até é liderada por outro português, António Guterres, uma das poucas grandes figuras da política internacional a remar contra uma maré xenófoba e genocida de consequências imprevisíveis.»
Daqui.
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