3.11.10

Petição pelo pluralismo de opinião no debate político-económico – Comunicado à imprensa


Foi enviado no passado dia 30 de Outubro. Mais notícias em breve.

Preocupados com os termos em que tem sido realizada a discussão mediática das opções económicas do país, um conjunto de cidadãos aderiu à Petição pelo pluralismo de opinião no debate político-económico, cujo conteúdo e lista de signatários se envia em anexo.

Lançada a 5 de Outubro de 2010, a petição reuniu mais de 1000 assinaturas na primeira semana, dando assim eco à percepção da existência de um discurso tendencialmente monolítico e redundante no comentário político-económico, tanto em espaços noticiosos como em programas específicos de análise económica. Situação que se revela particularmente expressiva nos canais televisivos, que constituem os meios de comunicação de massas por excelência.

Perante a situação em que o país se encontra, os peticionários consideram que este estreitamento dos termos do debate empobrece de modo muito preocupante a discussão pública das opções em jogo, não espelhando o debate entre diferentes correntes, que atravessa o próprio pensamento económico. Trata-se, por isso, de uma limitação no acesso da opinião pública a visões plurais sobre a actualidade económica, que nega o papel intrínseco de intermediação dos meios de comunicação social.

A petição foi subscrita por personalidades de diversas áreas, da Economia ao Jornalismo, das Artes ao mundo académico. Entre os promotores e peticionários constam André Freire, António Pinho Vargas, Cláudio Teixeira, Daniel Oliveira, Diana Andringa, Isabel do Carmo, Joana Amaral Dias, Joana Lopes, João Galamba, João Rodrigues, José Leitão, José Manuel Pureza, José Maria Castro Caldas, José Reis, Luís Salgado de Matos, Luísa Costa Gomes, Maria Manuela Cruzeiro, Mário Brochado Coelho, Miguel Cardina, Nuno Serra, Paula Godinho, Raimundo Narciso, Rui Bebiano, Rui Tavares, Sandra Monteiro e Vítor Dias.

Exigindo o pluralismo de opinião no debate político económico nos meios de comunicação social, a petição foi remetida às direcções de informação dos diferentes canais de televisão, a responsáveis por programas de análise político-económica e aos meios de comunicação social em geral, sendo igualmente dado conhecimento da mesma aos Grupos Parlamentares e à Alta Autoridade para a Comunicação Social (ERC).

Lisboa, 30 de Outubro de 2010
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