Segundo a Time, o Irão prepara seriamente a estratégia de vir a utilizar a influência do papa e de diplomatas do Vaticano junto dos Estados Unidos, se a actual crise se agravar e aumentarem as hipóteses de uma intervenção militar.
Bento XVI mantém para já um low profile, mas um alto dignitário romano vai confirmando que «os iranianos olham para a Santa Sé com uma atenção especial» e que o facto de existir «uma matriz religiosa comum» pode ajudar a que se concretize essa acção de intermediação.
Por outro lado, embora com uma comunidade cristã relativamente reduzida, o Irão é visto pela Igreja Católica como um agente importante no diálogo inter-religiões. Isto deve-se ao facto de o shiismo ter uma «forte tradição académica, tanto no plano filosófico como místico – em muitos aspectos semelhante ao catolicismo».
A seguir com atenção.
2 comments:
Desculpem a minha inexperiência... o Papa é o senhor de direita, perdão, da direita, não é?
Piada parva! De direita são os dois...
A possibilidade de uma aliança entre cristãos e islâmicos não é um fenómeno novo. Afinal existe uma aliança milenar desse tipo, não explícita(?), contra os judeus.
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