Já que comecei a seguir esta saga (aqui e aqui), continuo.
Depois de o PSOE ter tomado posição sobre os ataques proferidos por alguns bispos durante a manifestação denominada «Acto por la familia cristiana» (que teve em lugar em Madrid, no passado dia 30 de Dezembro), foi agora a vez de Zapatero também o fazer.
Responsabilizando pessoalmente dois arcebispos – o de Madrid, Antonio María Rouco Varela, e o de Valência, Agustín García-Gasco – pelos ataques ao governo, afirmou, entre outras coisas:
«Nadie puede imponer la fe, la moral y las costumbres. Lo que cuenta es el respeto a las leyes, que es el ADN de la democracia.»
Sublinhou também que o seu governo tem princípios muito claros na «salvaguarda de la aconfesionalidad del Estado, la supremacía de las leyes democráticas y la extensión máxima de los derechos individuales» e que «Cuando no estamos de acuerdo en una cosa, lo decimos con toda contundencia y firmeza, porque es un deber de un Gobierno democrático».
Gostaria de acreditar que, em situação semelhante, o nosso governo socialista tomaria posições tão claras e tão firmes. Mas permito-me duvidar. Tendo a crer que tentaria minimizar divergências e afirmar que havia apenas alguns problemas de comunicação. Ou não?
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España, País Católico
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