2ª feira de Páscoa pareceu-me um dia adequado para ouvir a entrevista a D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, que a TSF transmitiu no passado dia 22.
Interesse redobrado pelo texto com que a própria emissora apresenta o entrevistado: «De inteligência rara, aliada a vasta cultura e sagacidade, D. Carlos Azevedo terá já colocado um pé no caminho difícil para o cardinalato.»
Dos trinta e seis minutos, ouvi quase metade e, sinceramente, tudo me pareceu banal, inodoro e incolor - por culpa de quem perguntava, de quem respondia e/ou de ambos.
Depois de um certo de número de generalidades, confirma-se que não há nova lista de pecados, que é verdade que há um certo regresso a rituais antigos no Vaticano e que o papa gosta deles, o que é normal porque «também na liturgia há, como nas roupas, as modas».
Distraí-me durante um minuto ou dois, mas seguiu-se algo de verdadeiramente importante: o nosso beato Nuno Álvares Pereira virará santo muito em breve, provavelmente ainda este ano. Já podia sê-lo há muito tempo, se não tivesse havido uma querela entre Salazar e o Vaticano quanto a pompas de cerimónias. E não, não se espera que os espanhóis reajam mal (!...).
Seguiram-se perguntas sobre o encontro que o papa teve com os bispos portugueses, em Roma, há cerca de seis meses, e que alguns interpretaram como um puxão de orelhas. D. Carlos explicou que não era verdade, que o discurso do papa até tinha ido «de encontro» a... não sei exactamente que preocupações, porque fiquei por aqui. Detesto encontrões.
Interesse redobrado pelo texto com que a própria emissora apresenta o entrevistado: «De inteligência rara, aliada a vasta cultura e sagacidade, D. Carlos Azevedo terá já colocado um pé no caminho difícil para o cardinalato.»
Dos trinta e seis minutos, ouvi quase metade e, sinceramente, tudo me pareceu banal, inodoro e incolor - por culpa de quem perguntava, de quem respondia e/ou de ambos.
Depois de um certo de número de generalidades, confirma-se que não há nova lista de pecados, que é verdade que há um certo regresso a rituais antigos no Vaticano e que o papa gosta deles, o que é normal porque «também na liturgia há, como nas roupas, as modas».
Distraí-me durante um minuto ou dois, mas seguiu-se algo de verdadeiramente importante: o nosso beato Nuno Álvares Pereira virará santo muito em breve, provavelmente ainda este ano. Já podia sê-lo há muito tempo, se não tivesse havido uma querela entre Salazar e o Vaticano quanto a pompas de cerimónias. E não, não se espera que os espanhóis reajam mal (!...).
Seguiram-se perguntas sobre o encontro que o papa teve com os bispos portugueses, em Roma, há cerca de seis meses, e que alguns interpretaram como um puxão de orelhas. D. Carlos explicou que não era verdade, que o discurso do papa até tinha ido «de encontro» a... não sei exactamente que preocupações, porque fiquei por aqui. Detesto encontrões.
2 comments:
Explique-me, se lhe aprouver, porque trata o entrevistado por D. Carlos. Embora esteja preparado para quase tudo, confesso que não a imaginava monárquica assim.
Saudação laica do
João Tunes
Falou-se tanto de D. Carlos ultimamente (do outro, do propriamente dito)que me soou normal. Não me daria jeito falar de Carlitos...
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