18.6.09

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Tudo se passa como se o mundo fosse incapaz de prestar atenção a mais de um acontecimento e como se, nos últimos dias, só o Irão existisse. Sem nada retirar ao dramatismo dos factos, talvez não tivesse sido mau que os órgãos de comunicação social deste Ocidente semi-distraído tivessem prestado mais atenção aos quatro países BRIC que esta semana se reuniram algures na Rússia.

Responsáveis por 65% do crescimento mundial, profundamente diferentes uns dos outros, tanto nas características dos seus sistemas políticos com no ritmo do próprio crescimento, Brasil, Rússia, Índia e China «põem em causa a hegemonia ocidental, e sobretudo americana, na marcha do mundo. Sem no entanto alinharem no sonho dos altermundialistas: reclamam cogestão da mundialização, não a sua substituição. (…) Os ocidentais podem estar a ignorar, à sua custa, as dinâmicas que animam este conjunto, apesar das suas fortes contradições. É o reflexo de um mundo em que já não controlam tudo».

(Fonte, entre outras)

Reflexões talvez úteis, no dia em que os europeus se preparam para confirmar a renomeação de Durão Barroso, fingindo acreditar que ele tem o mínimo de carisma necessário para o que aí está e para tudo o que inevitavelmente se vai seguir.

1 comments:

Anónimo disse...

mesmo a proposito! uma das prioridades para o segundo mandato do Durao Barroso e o reforco das relacoes comerciais com os EU... (se calhar ja disse isto noutro comentario mas acho tao estupido que preciso de repetir)