Não é nada fácil comprar tabaco em Paris. Tentei, distraidamente, um quiosque de jornais e ia sendo fulminada. Acabei por encontrar uma loja especializada, a tempo de fumar um primeiro cigarro (gauloise, claro...) no «Café de Flore». Lá está, mas tão barbaramente assassinado no interior que nem os fantasmas de Sartre e de Simone de Beauvoir se arriscariam a lá entrar. Muito melhor, «Les Deus Magots» até manteve as duas estátuas que lhe deram o nome e tem agora mais esplanadas, magníficas e sempre cheias de gente.
Saint-Germain, portanto, em dia de Verão esplendoroso! Tudo me parece mais ou menos no mesmo sítio. As dezenas de livrarias (verdadeiras, a cheirar a papel) não fecharam e parecem saudáveis.
A cidade está invadida por turistas (Paris, au mois d’août…) e, a ajuizar pelo comprimento das filas de espera, há mais pessoas interessadas em entrar em Notre Dame do que no mausoléu de Ho Chi Minh em Hanói.
Quanto à minha mala, um atendedor automático da TAP respondeu-me, também automaticamente, que tinha ido ver o meu processo e ainda não tinha notícias para me dar. Agradeci, quand même.
1 comments:
Les Deux, Madame, Les Deux Magots! Reminiscências de um passado devoto?
Com muitas saudades da cidade Luz. JP
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