A justiça chilena está a reabrir centenas de processos das vítimas dos interrogatórios policiais do regime de Pinochet, com o objectivo de as indemnizar.
Acaba também de ser anunciada a criação do «Instituto de Derechos Humanos» e uma antiga prisão vai ser transformada em Museu da Memória. Mas, para muitos, a reconciliação será sempre impossível enquanto antigos torcionários passearem pelas ruas do Chile.
Para se entender um pouco do que se está a falar em termos de interrogatórios policiais, um testemunho entre muitos:
«Por la violación de los torturadores, y embarazada, aborte quedé en la cárcel. Sufri descargas eléctricas, acoso sexual y con perros me introdujeron ratas vivas por la vagina. Me obligaron um tener relaciones sexuales con mi hermano y padre, que también estaban detenidos. Tenía 25 años. Estuve en prisión hasta 1976.»
(Fonte)
Até 11 de Setembro de 1973, tudo isto pareceria impossível – mas não foi.
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