25.10.09

Eu sei que não é fácil

















… mesmo nada fácil, mas tentem esquecer José Rodrigues dos Santos numa entrevista que fez a Luís Sepúlveda e oiçam o que este foi dizendo.

E ficarão provavelmente com vontade de ler o seu último livro A sombra do que fomos.

5 comments:

virita disse...

Realmente que pena ser quem é o que lhe faz a entrevista ...mas resisti e ganhei!

José de Sousa disse...

Obrigado por teres posto o vídeo.
Com que respeito ouvi aquele Luís Sepúlveda!
Foi pena não se ter podido afastar dali o José Rodrigues dos Santos. Não haver perto o cesto dos papeis onde o enfiar. É a cavalgadura melhor arreada que conheço.

Jorge Conceição disse...

Ignorava a existência desta entrevista. Fiquei, na verdade, ansioso por ler o livro de Luís Sepúlveda. Mas a entrevista teve para mim também um efeito revelador: conheci uma figura pública com grandes limitações de descernimento, o que desconhecia. O José Rodrigues dos Santos revelou-se-me um fulano bastante autista, com juízos e ideias preconcebidos, demonstrando uma grande incapacidade de entender o interlocutor. Mas era suposto ser um jornalista, não? Se tivesse sentido crítico, na versão de edição da entrevista eliminava a sua presença, dando apenas voz a Luís Sepúlveda...

Joana Lopes disse...

Eu tinha visto parte da entrevista por puro zapping, mas só hoje fui à procura do vídeo. O primarismo e a ignorância do JRS são absolutamente aterradores!

Atenção, Jorge: o livro de que eles falam na entrevista não é este último que, pessoalmente, achei muito bom.

Luis Eme disse...

só hoje li a entrevista, porque só hoje tive tempo...

além da parte histórica, interessou-me a sua postura como escritor, até por gostar muito dos seus livros.
gostei de o ouvir, ensinou alguma coisa ao José Rodrigues dos Santos, pelo menos se ele quis aprender...

falo da questão das páginas dos livros. Luís disse que cada livro deve ter as páginas exactas.

estou a ler, finalmente, um livro do JRS, "o codex 632", e noto que além de muitas frases de gosto duvidoso, há informação a mais, que o leitor dispensa, pelo menos o leitor inteligente. o livro não perdia nada se tivesse menos duzentas páginas...

agora a questão é se o JRS aprendeu, ou quis aprender...