Desde há cerca de um ano, pela aplicação da Lei da Memória Histórica, os netos de emigrantes nuestros hermanos podem pedir a nacionalidade espanhola, mesmo que os pais tenham nascido fora de Espanha. Em muitos países foi grande a afluência às embaixadas, destacando-se Cuba, entre outros, por motivos mais do que óbvios.
Mas há netos e netos - ou melhor: há «avôs» e «avós». Por uma cláusula do Código Civil cubano de fins do século XIX, UMA emigrante que casasse com um cubano perdia a sua nacionalidade de origem, mas tal não acontecia com UM emigrante. Consequência: os netos da primeira não estão agora ao abrigo da Lei da Memória Histórica (porque as avós não são espanholas), mas os do segundo estão!
Os recursos entretanto entrepostos não têm recebido resposta positiva. O que leva Graciana Díez, uma das avós atingidas, a desabafar: «Se lo digo todos los días a mis nietas: que sean bien malas con los varones, porque la discriminación sigue: aquí, en España y en todos lados.»
E não é verdade?
(Fonte)
Mas há netos e netos - ou melhor: há «avôs» e «avós». Por uma cláusula do Código Civil cubano de fins do século XIX, UMA emigrante que casasse com um cubano perdia a sua nacionalidade de origem, mas tal não acontecia com UM emigrante. Consequência: os netos da primeira não estão agora ao abrigo da Lei da Memória Histórica (porque as avós não são espanholas), mas os do segundo estão!
Os recursos entretanto entrepostos não têm recebido resposta positiva. O que leva Graciana Díez, uma das avós atingidas, a desabafar: «Se lo digo todos los días a mis nietas: que sean bien malas con los varones, porque la discriminación sigue: aquí, en España y en todos lados.»
E não é verdade?
(Fonte)
1 comments:
Joana, vou linkar o post. Não resisto.
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