De Cuba nada de novo, mas Obama fez ontem uma declaração. Aqui na íntegra:
President Obama's statement on Cuban human rights
Recent events in Cuba, including the tragic death of Orlando Zapata Tamayo, the repression visited upon Las Damas de Blanco, and the intensified harassment of those who dare to give voice to the desires of their fellow Cubans, are deeply disturbing.
These events underscore that instead of embracing an opportunity to enter a new era, Cuban authorities continue to respond to the aspirations of the Cuban people with a clenched fist.
Today, I join my voice with brave individuals across Cuba and a growing chorus around the world in calling for an end to the repression, for the immediate, unconditional release of all political prisoners in Cuba and for respect for the basic rights of the Cuban people.
During the course of the past year, I have taken steps to reach out to the Cuban people and to signal my desire to seek a new era in relations between the governments of the United States and Cuba. I remain committed to supporting the simple desire of the Cuban people to freely determine their future and to enjoy the rights and freedoms that define the Americas, and that should be universal to all human beings.
Entretanto, Gullermo Fariñas continua em greve de fome, iniciada há um mês.
2 comments:
Cara Joana,
sei que temos visoes diametralmente opostas relativamente ao regime cubano, e respeito a sua, mas Obama promulgou o Patriot Act de Bush. Já nao falo de Guantanamo, porque até posso fazer de conta que entendo (se me impregnar de pragmatismo negocial a la americana) que é uma situaçao complexa de solucionar juridicamente e politicamente, mas a promulgaçao de tal lei retira qualquer tipo de autoridade moral para Obama falar de direitos e liberdades (espero que nao considere isto manifestaçao de anti americanismo serôdio, porque nao é)
PS: se tiver duas horas livres neste maldito mês ainda escrevo qq coisa sobre Cuba na minha "casa". Está convidada e desculpe o desabafo...
Rafael,
Sou muito empírica. Tenho consciência de tudo o que diz e não estou a fazer qualquer elogio à «autoridade moral» de Obama, mas sim a sublinhar a importância do peso de um discurso como este para que acabe, em Cuba, a situação intolerável da existência de presos por delitos de opinião. Mais uma pressão, portanto, e com lastro.
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