9.4.10

A selecção somos nós


De um belo post da Maria N.:

«O primeiro e último contacto que as crianças têm com o patriotismo é o futebol. Começa-se por amar a família, mesmo quando ela não presta, depois a rua, depois o bairro e a freguesia a que se segue a vila ou a cidade. Quando chega a vez da província já o coração foi entregue à selecção. O país nunca se chega a amar excepto quando se imigra (…)

Em Valença do Minho troca-se de bandeira e pensamos logo na selecção – e agora, vão de bandeira espanhola para a África do Sul? A selecção é o único sítio onde as nossas diferenças e o muito que nos desune desaparecem, onde até as mulheres são bonitas de bigode. É uma espécie de luta por um nós que nunca somos.»
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2 comments:

septuagenário disse...

A propósito de mudar de bandeira como quem muda da esquerda para a direita, hoje polícia e amanhã ladrão,

é bom lembrar que os bascos veem estagiar para Portugal (finalmente), a ver se aprendem o que fizeram os nossos antepassados, para conseguirem uma bandeira.

Embora, esta verde-rubra não seja a original.

Mas se os de Elvas já vão nascer a Badajoz, porque é que os de Valença não podem morrer em Tui?

Já não vale a pena lutar por Olivença.

Joana Lopes disse...

Por Olivença, luta o Fernando Nobre...