De um belo post da Maria N.:
«O primeiro e último contacto que as crianças têm com o patriotismo é o futebol. Começa-se por amar a família, mesmo quando ela não presta, depois a rua, depois o bairro e a freguesia a que se segue a vila ou a cidade. Quando chega a vez da província já o coração foi entregue à selecção. O país nunca se chega a amar excepto quando se imigra (…)
Em Valença do Minho troca-se de bandeira e pensamos logo na selecção – e agora, vão de bandeira espanhola para a África do Sul? A selecção é o único sítio onde as nossas diferenças e o muito que nos desune desaparecem, onde até as mulheres são bonitas de bigode. É uma espécie de luta por um nós que nunca somos.»
,,,
Em Valença do Minho troca-se de bandeira e pensamos logo na selecção – e agora, vão de bandeira espanhola para a África do Sul? A selecção é o único sítio onde as nossas diferenças e o muito que nos desune desaparecem, onde até as mulheres são bonitas de bigode. É uma espécie de luta por um nós que nunca somos.»
2 comments:
A propósito de mudar de bandeira como quem muda da esquerda para a direita, hoje polícia e amanhã ladrão,
é bom lembrar que os bascos veem estagiar para Portugal (finalmente), a ver se aprendem o que fizeram os nossos antepassados, para conseguirem uma bandeira.
Embora, esta verde-rubra não seja a original.
Mas se os de Elvas já vão nascer a Badajoz, porque é que os de Valença não podem morrer em Tui?
Já não vale a pena lutar por Olivença.
Por Olivença, luta o Fernando Nobre...
Enviar um comentário