«Já político que pode dizer, como Lula fez na entrevista, que os empresários brasileiros "nunca tiveram a quantidade de obra que têm agora" pode chorar. Que pode dizer que herdou expectativas que diziam que "a sua roça não vai dar nada, não vai plantar", e acaba no sucesso, internacionalmente reconhecido, em que "a planta brota, cresce, e eu tou colhendo", pode chorar. O Brasil, eterno país do futuro, eram décadas de promessas não cumpridas, em que, na melhor das hipóteses, o balanço era cínico: "Roubo mas faço" (foi anúncio de um governador paulista, década de 1950). Lula pode dizer melhor: "Choro mas fiz." Na entrevista, disse também: "Eu vou entregar um outro país." E vai mesmo.»
Ferreira Fernandes, hoje no DN....
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E vai mesmo...
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