A justiça do Irão terá adiado, até ao próximo Sábado, dia 21, a decisão sobre a pena a aplicar a Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada a apedrejamento, inicialmente por adultério e agora por acusação de envolvimento na morte do marido. Teoricamente, a única diferença é que, dentro de cinco dais, se saberá se Sakineh será enforcada ou apedrejada. Mas este primeiro recuo quanto à data e ao método escolhido, visto como resultado da pressão da opinião pública mundial e da onda crescente de protestos, faz manter ainda a esperança, ainda que ténue, de uma possível libertação.
Assine-se a Petição que a Amnistia Internacional lançou, difunda-se indignação e notícias.
Que a revolta contra este caso sirva também para recordar que não se trata de uma excepção: ontem mesmo, militantes talibãs mataram à pedrada um casal acusado de adultério, no Norte do Afeganistão – ela tinha 20 anos, era solteira e noiva de outro homem; ele, casado, deixou a mulher para fugir com ela.
Assim se mata e assim se morre, em pleno século XXI.
Apedrejamento é isto:
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