… foi a 15 de Maio e teve lugar em mais de 50 cidades espanholas. Se os números de pessoas na rua parecem ter pouco a ver com os portugueses (os organizadores falam de 25.000, na manifestação mais concorrida, em Madrid), o que se passou depois foi bem diferente, já que se seguiram acampamentos em várias localidades. Nas Puertas del Sol, centenas de pessoas pretendiam ficar até ao próximo dia 22 (entre outras razões, para exigir a libertação dos activistas presos no passado Domingo), mas a polícia forçou o fim da concentração, esta madrugada. Ontem, ao fim da tarde, tinha-se realizado uma assembleia com mais de 1.000 participantes.
Outra diferença em relação ao 12 de Março: em Espanha, a iniciativa afirmou-se claramente «contra os políticos» (*). Mas: «Los que se manifestaron y quienes les apoyan en las redes sociales, analizan diversos dirigentes, en ningún caso son votantes potenciales del PP. “Es una batalla dentro de la izquierda. Los que estaban en la calle son esos a los que Zapatero está tratando de movilizar con el discurso del miedo al PP. Y el mensaje que daban era muy claro: PSOE y PP son lo mismo. Eso es demoledor para el PSOE, cuyo lema de campaña en 2008 fue ‘no es lo mismo’. Los nuestros van a ir a votar todos. Los suyos ya vemos cómo están de enfadados»
Mas, lá como cá, defendeu-se a necessidade de «um futuro digno, solidário e sustentável», denunciou-se a destruição da democracia por um «neoliberalismo desumanizador e destrutivo» e os cartazes não eram muito diferentes: «No son rescates, son chantajes. Vuestras crisis nos las pagamos!».
Há dezenas de vídeos na net:
Esta noite, antes do fim, bombeiros foram apoiar os acampados nas Puertas del Sol:
Depois:
(*) Há muita informação na imprensa espanhola. A ler, por exemplo: La indignación inquieta a la izquierda
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