Da crónica de José Manuel Pureza no DN de hoje:
«Um milhão de reformados vai perder um ou dois meses de pensão - Passos Coelho diz que é pouco; o PS absteve-se. 460 mil funcionários públicos vão perder um ou dois meses de salário - Passos Coelho diz que é pouco; o PS absteve-se. Quem trabalha trabalhará mais vinte dias por ano sem receber nada por isso - Passos Coelho diz que é pouco; o PS absteve-se. As pensões de 274 euros, auferidas por quem trabalhou vinte e mais anos, serão congeladas - Passos Coelho diz que é pouco.» [etc., etc., etc.] (…)
E, no fim de tudo, deveremos mais 30 mil milhões de euros. Passos Coelho diz que é pouco. O PS abstém-se.»
Na íntegra aqui.
P.S. – Comentários para quê… «"Nós confiamos totalmente na apreciação que sobre isso [constitucionalidade do corte dos subsídios] fizer o senhor Presidente da República, seja num sentido seja noutro, nós estamos completamente de acordo", afirmou Carlos Zorrinho aos jornalistas.»
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3 comments:
Uma boa parte dos portugueses têm o que merece.Infelizmente para Portugal o descalabro da situação mantém-se, basta ouvir todos aqueles com responsabilidades governativas.
P.S.Mais um desabafo de indignação por ver que perante a gravidade da situação, continuarmos a trilhar o mesmo caminho que nos trouxe até aqui, e saber que estes políticos não têm credibilidade nenhuma e mesmo assim insistem de forma descarada ludibriar os portugueses.
Já agora mais uma nota preta, de quem trabalha na privada com o salário mínimo, como um dos meus filhos: além dos cortes e do aumento de horários a custo 0 (e de há dois anos a esta parte o horário de trabalho é de apenas 12 horas diárias...), como não descansam em nenhum dos feriados, há excepção do Natal e do Ano Novo, recebem uma compensação por isso (as chamadas horas extraordinárias por trabalho em dia de descanso). Agora com a retirada de 4 feriados, continuam a fazer o mesmo tempo de trabalho mas... sem direito àquela compensação!... Isto está mesmo bom é para o patronato!
De facto, Jorge: mais um dano colateral.
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