A barbárie continua, com o planeta, impotente, a assistir.
Talvez valha a pena tentar perceber as razões do braço de ferro da Rússia e da China nas Nações Unidas, não só por causa deste caso concreto, mas pelo que pode estar para vir, neste mundo em que tudo acontece a uma velocidade estonteante!
Um longo texto, publicado em Rue 89, ajuda: «Double véto à l'ONU : pourquoi Pékin et Moscou défendent Assad».
«Bem-vindos ao mundo da realpolitik, onde o jogo das grandes potências emergentes não tem razões para invejar o cinismo que demonstraram, historicamente, os donos do mundo inteiro. Este mundo desenhou-se à nossa frente, no Sábado à noite, no Conselho de Segurança da ONU, com o duplo veto, chinês e russo, a uma resolução sobre a Síria.»
Na íntegra aqui.
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2 comments:
A europa já não risca.
E a própria América está a perder o pé.
Não é crise da europa apenas, é de todo o ocidente.
Agora quem decide é o oridente.
Vá lá que os portugueses temos o futre com visão.
Antes de discutirem em N.York-N.Unidas. Conselho de Segurança- o MNE russo e Hilary Clinton encontraram-se em Munique. Parece ter sido acesa a discussão. Mas a hipótese de uma intervenção militar( aérea) está afastada. O politológo Robert Pape forneceu no NY. Times todas as razões para que se evite, para já, a cena dos ataques "cirúrgicos". Porquê? Por causa do precedente líbio, claro. Por outro lado, há analistas políticos internacionais, como Zvi Bare´l, do diário israelita Haaretz,que assinalam: " Washington e Telavive não desejam a partida precipitada de Al-Assad. O seu regime é visto como uma válvula de segurança contra um hipotéctico grande ataque do Hezbollah contra Israel ou a ocupação do Líbano por esse forte aliado do Irão...". E recentemente o W. Post advertia, citando fonte do gabinete do PM israelita: " Gostariamos de ter um democrata como vizinho. Mas sabemos que isso não acontecerá! ". Niet
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