«Com 38 anos de idade, a democracia em Portugal tinha obrigação de ter mais qualidade e estabilidade. Mas a verdade é que cada dia é um marco numa marcha atrás acelerada. Há 38 anos, observando a cavalgada de sacrifícios para os quais, afinal, ninguém sabe apontar um destino, uma meta e um calendário, dir-se-ia que "não foi para isto que se fez o 25 de Abril". Com efeito, o rumo mais dramático da política do velhíssimo Estado Novo está em vias de reposição, com os portugueses a verem apenas um caminho para a frente, quando tudo anda para trás no seu País. E o caminho é o da emigração, que até mesmo governantes têm deixado escapar como solução para os problemas de Portugal e dos portugueses.» (O realce é meu.)
João Paulo Guerra
Pretexto para ouvir o Zeca:
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei / Na minha terra, quem trepa no coqueiro é o rei.
Nesta rusga, não há lugar pr'ós filhos da mãe.
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3 comments:
Emalar a trouxa.
Emalar (acho eu).
Arrumar, meter na mala...
A.M.
Tive a mesma dúvida, imagine...
Há tantas versões da letra da canção do Zeca com «embalar» como com «emalar». Vou explorar mais.
Embalar - embalagem. Tenho quase a certeza.
E dizem-me aqui ao lado que não se emala uma trouxa. De facto...
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