Ou vícios públicos, virtudes privadas, conforme o lado da barricada em que se esteja relativamente ao famigerado AO.
Cavaco, ontem, na Feira do Livro de Dili:
«Todos os meus discursos saem com o acordo ortográfico mas eu, quando estou a escrever em casa, tenho alguma dificuldade e mantenho aquilo que aprendi na escola. Mas isso é algo privado em casa». Portanto, em casa, escreve à mão? Ou escolheu a versão antiga do corrector do Word?
Apesar de saber que Timor já ratificou o Acordo, fiquei a pensar como este deve ser decisivo para o futuro daquele país, ao ponto de levar Cavaco a elogiar a existência, na Feira, de alguns livros que já o seguem. (Gostava de ser mosca para ver o que se passa nas escolas timorenses, com manuais já com alguns anos, enviados de Portugal…)
Para além de uma dúvida metafísica que se instalou: «o primeiro Dicionário de Malaio/Indonésio-Português» ontem lançado, respeita ou não respeita o AO?
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