Algures na Arábia Saudita, vai ser construída a primeira de cinco cidades industriais exclusivamente para mulheres, pretendendo-se que estas tenham mais oportunidades de trabalho e «adquiram maior independência financeira, ao mesmo tempo que se mantém a segregação por género».
Um dirigente de uma instituição ligada à propriedade industrial explica que será oferecido «um ambiente e condições de trabalho em consonância com a privacidade das mulheres, de acordo com as directivas e normas islâmicas para as trabalhadoras».
É um grupo de mulheres empresárias que promove este projecto que também ajudará a diminuir o fosso entre percentagens de emprego masculino e feminino.
E tenham esperança, cidadãs desse país: já terão direito a voto nas eleições locais de 2015 e nas de uma «assembleia consultiva»...
Quem quiser considerar que isto é um progresso, esteja à vontade. Só vejo negritude como nas vestes da foto. E não haverá revolução árabe que resista a este obscurantismo religioso, aqui, e em outras paragens, bem regado a petróleo. Como as notícias que chegam da Tunísia (o «melhor» dos casos...) infelizmente o demonstram: «Proposta para nova Constituição apresenta a mulher tunisina como "complementar" ao homem».
(Fonte)
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1 comments:
E ainda houve quem sorrisse e apoiasse publicamente as "Arab springs". Resta saber o que vai acontecer à Síria se Al Assad também for abaixo.
Provavelmente o mesmo caminho que o Egito, Tunisia, etc. Perseguição a minorias religiosas, troca de regime militar por outro idêntico, menos direitos para as mulheres, islamitas no poder e a sempre reaproximação ao Irão.
São assim as "Arab springs".
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