Há 43 anos, realizaram-se as primeiras eleições legislativas da era marcelista, em que muitos acreditaram que a tal «primavera» anunciada iria permitir que tudo se passasse mais normalmente do que no passado, ou seja, com um mínimo de liberdade e de decência. Não foi o caso, como é sabido.
Apesar da velha querela de ir ou não às urnas, a oposição foi a votos – com resultados bastante modestos porque todo o processo foi marcado, uma vez mais, pela manipulação e pela arbitrariedade do governo. Acabou por concorrer em duas frentes – CDE e CEUD –, depois de um longo processo de alianças e dissidências, hoje largamente documentado.
Para citar apenas a fonte mais recente, quem tiver à mão a obra de José Pedro Castanheira, Jorge Sampaio - Uma biografia, que acaba de sair, encontrará informação detalhadíssima sobre o tema (pp. 307-341).
Mais, por exemplo, em:
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