Não tive coragem para o ir procurar quando a notícia chegou – este livro que Manuel António Pina me ofereceu há quase quatro anos.
Com Os Papéis de K., de 2003, estreou-se na ficção narrativa para adultos. Quando me pediu a morada para mo enviar, disse-me que «a principal personagem é (acho eu) a memória». Sem dúvida.
«Talvez, quem sabe?, a vida seja, como os hindus e os budistas dizem, uma alucinação ou um sonho. A memória é-o decerto.»
«De qualquer modo, a memória é uma ficção e o passado uma espécie de sonho que nos sonha tanto quanto o sonhamos nós.»
E, agora, é a nossa memória que continua a sonhar com Manuel António Pina.
. E, agora, é a nossa memória que continua a sonhar com Manuel António Pina.
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