25.1.13

Água - Operação Secreta



As grandes empresas multinacionais pressionam a Comissão Europeia, a Comissão Europeia pressiona os Governos, os Governos pressionam os Municípios. Tudo em surdina?

Esta é uma reportagem alemã «Água - Operação Secreta - como a Comissão Europeia promove a privatização da água», onde se fala de Paços de Ferreira.

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(Se não vir as legendas em português, clique em cc na barra inferior do vídeo)

(Daqui)

P.S. - Entretanto: Assunção Cristas diz que sector da água é “insustentável do ponto de vista económico”

1 comments:

Joana Lopes disse...

Comentário enviado por mail por P. Rufino, e colocado aqui a seu pedido.

«O que tem vindo a ser extraordinário (e miseravelmente escandaloso), é a Comissão Europeia, aos poucos e cada vez mais, servir os interesses do grande capital multinacional e financeiro. Se quanto a este último já o vinha fazendo, com mais ou menos descaramento, na defesa da banca privada, levando governos inteiros a sacrificar os seus contribuintes para, com juros elevados, salvarem os seus bancos privados nacionais, quanto ao grande capital multinacional, havia uma maior descrição. Deixou de haver.
Não sei bem até onde os tentáculos desta gente gananciosa e sem escrúpulos, podem ir e conseguir, mas, se não se houver governos que tenham um sentido de Estado e nesse sentido saibam defender os interesses dos seus países e das suas populações, temo bem que um dia, nada, mas nada, deixará de estar nas mãos de entidades públicas, tudo será privatizado, e por fim, quem sabe, a própria noção de Democracia será o último alvo a atingir, pois não serão mais permitidos obstáculos a esse tipo de interesses privados, o que um Parlamento, por muito manipulado e enfraquecido que seja, ou esteja, poderá sempre vir a constituir um eventual empecilho aos seus desígnios.
A globalização do capital e dos seus interesses vai, a continuar assim, step by step, dominar países, nações inteiras, populações, sociedades, economias, políticas, tudo e todos – menos quem gere e faz parte desses mesmos interesses.
Por cá, já temos os seus agentes bem instalados, neste governo irresponsável, anti-social, ultra neo-liberal – abjecto.
E vejo com preocupação a cada vez menor capacidade perceptiva (e de desinteresse, de falta de politização) da larga maioria das pessoas relativamente a este, e outros semelhantes, tipo de problemas, de situações que atingem e ferem os nossos interesses nacionais e até pessoais.
Caminhamos, se nada se fizer para o impedir, para um mundo muito perigoso. Para o fim de uma civilização que tinha, apesar de tudo, uma arma de último recurso para combater este tipo de malefícios – a Democracia. Na Antiga Grécia,a Democracia também veio a ter o seu fim, só o recuperando séculos depois. Não estou tão optimista quanto ao nosso futuro, se não se travar, de vez, a influência dos interesses das grandes multinacionais e dos seus acólitos de parceria de interesses, o grande capital financeiro, temo que nunca mais a iremos recuperar e deixaremos de ser pessoas, para passarmos a ser autómatos.
Fez bem em alertar para esta questão que, não tendo – ainda - grande dimensão, vontade não falta a quem defende este tipo de projectos, para a projectar muito mais e dar-lhe a dimensão desejada.»