Este título resume, de certa forma, a conclusão a tirar dos números do crescimento da Europa no quarto trimestre de 2012, publicados em 14 de Fevereiro. O declínio de 0,6% na riqueza da zona do euro é o terceiro maior colapso registado desde 1995, o que acaba de a transformar num território em recessão, já que o seu PIB se contrai há três trimestres. E desta vez ninguém foi poupado – nem sequer a França e a Alemanha.
O Dia dos Namorados é propício a ilusões e todos tentam tranquilizar-nos identificando este desastre com o pico da crise. Tanto políticos como economistas garantem que o futuro é radioso e que «o pior já passou». Por uma triste ironia da história, os líderes europeus, que já se regozijaram com a morte do comunismo, limitam-se hoje a prometer aos seus povos «amanhãs que cantam» graças à consolidação orçamental.
E, no entanto, é já evidente que a austeridade não resultou, nem resultará. Alguma dúvida?
Tradução livre de excertos deste texto (em francês).
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