Depois da Catalunha, hoje foi dia de Languedoc-Roussillon. Mais concretamente, Carcassonne e Montpllier.
90 quilómetros a sudeste de Toulouse, Carcassonne é uma bela cidade fortaleza, construída no fim do século IX e início do século X. Impossível não pensar em Óbidos, excepto que, por aqui, já não mora verdadeiramente ninguém: tudo está exclusivamente reservado a turismo.
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Quanto a Montpellier, confesso que não me disse muito. Agradável, certamente, com praças amplas e prédios que parecem de Paris (mas não são…), vestígios das velhas faculdades de Medecina, que tão célebre tornaram a cidade, uma parte antiga com ruelas simpáticas, mas não muito mais do que isso. Amanhã será a Provence e espero mais.
Mas repete-se o sentimento habitual quando faço incursões por esta velha Europa: vejo, gosto, mas não entranho, não muda nada. Vem-me sempre o desejo de ser teletransportada para outras lonjuras, de preferência para um qualquer país da América Latina, com menos becos e outros horizontes, de terras e gentes viradas para o futuro.
Quanto aos franceses, parece-me que estão a aproveitar os últimos cartuchos de um passado / presente já um pouco ilusório, sem se apeceberem do futuro próximo que os espera. Talvez não seja tão cinzento como o nosso, mas ainda assim…
. Quanto aos franceses, parece-me que estão a aproveitar os últimos cartuchos de um passado / presente já um pouco ilusório, sem se apeceberem do futuro próximo que os espera. Talvez não seja tão cinzento como o nosso, mas ainda assim…
1 comments:
Estive há 2 anos em França e senti exactamente o mesmo em relação à "vidinha" dos franceses. O certo é que passaram dois anos, talvez ilusórios, como diz, que já ninguém lhes tira.
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