«Há dois anos, no Aquashow, o primeiro-ministro – menos bronzeado mas com mais cabelo – anunciava o fim da crise em 2013. Uma vitória que atribuía aos portugueses e aos empresários do nosso país (ainda eram alguns, nessa altura). Dois anos depois, surge no Pontal um homem novo. A designação "homem novo" não surge por acaso. O Passos do Pontal é um revolucionário. (...)
No discurso aos Pontalinos, P.Coelho destrói os poderosos. Fala de uma sociedade com os pilares assentes no "podre". Segundo o PM, o BES, que esteve envolvido nas recentes privatizações, fazia parte dos alicerces podres. Afinal, o Marinho e Pinto vai regressar porque está preocupado, dado que Passos roubou-lhe o discurso. (...) Por momentos, pareceu-me ouvir gritar: "Assim se vê a força do PSD" e "Força, força camarada Passos, nós seremos a muralha de aço(s)". O PSD de Coelho larga a "paz, pão, povo e liberdade" e adopta o "quando o pão que comes sabe a merda/o que faz falta". Faltou acabar a festa a queimar sapatos de vela e calças de pinça.
Vamos lá ver, este discurso do Passos até podia fazer sentido se ele tivesse acabado de chegar a Portugal depois de 20 anos de exílio na Manta Rota, mas foram só 15 dias.»
João Quadros
.
0 comments:
Enviar um comentário