4.9.14

São os euros que desaparecem, não os ricos



Ricardo Araújo Pereira regressou de férias e em boa forma. Fala de ricos, camelos, buracos de agulha e não só. 

«O rico moderno tem menos bens em seu nome do que São Francisco de Assis. A questão, portanto, não é tanto a de saber para onde vão os ricos quando desaparecem. O que deve ocupar os teólogos é descobrir para onde vão os euros quando desaparecem. Nunca me desapareceu um rico, mas desaparecem-me euros todos os dias. Sobretudo, é difícil responder às questões que as crianças nos colocam a este respeito. «Papá, o dinheiro que tinhas no chamado banco mau para onde foi?» (...)

Teremos de contar ás crianças as mentiras piedosas do costume. Que o dinheiro desapareceu mas vive agora num banco muito bonito, com inúmeras outras notas. (...) Enfim, que está no paraíso. No paraíso fiscal, evidentemente.»

Na íntegra AQUI.
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