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«É, porém, de esperar que, à medida que o caso da Esquadra de Alfragide for seguindo os seus trâmites, e que o movimento anti-racista se for fortalecendo com lideranças e protagonismo das próprias comunidades de afro-descendentes e minorias étnicas, venhamos a ser crescentemente interpelados. Se tal vier a suceder, o dever de representação que naturalmente nos compele, dada a nossa exclusão praticamente total da esfera pública, não se deve traduzir numa participação sem critérios. De ora em diante, nos casos em que façamos a escolha, estratégica e ponderada, de falar e representar as nossas comunidades, deveremos fazê-lo com consciência das dinâmicas de poder inerentes ao meio, sem ilusões. Nenhum dos nossos movimentos de libertação alguma vez contou com a simpatia dos meios de comunicação dominantes. Por que haveríamos nós de esperar algo diferente?»
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