8.9.17

Em casa de Anne Frank



Shame on me: apesar de já ter vindo várias vezes a Amsterdão, nunca tinha ido à Casa de Anne Frank, pela razão que hoje ultrapassei, não sem esforço: o suplício de filas sem fim para obter bilhete. É verdade que, actualmente, se pode comprar pela internet, mas detesto a obrigatoriedade de dia e hora exacta. Fui portanto com a minha neta, pelas 10h, disposta a esperar o que fosse preciso, mas… esbarrei com a realidade: para a manhã nem pensar nisso, a hipótese era regressar à tarde para uma eventual hipótese de conseguir. Devo ter feito um ar tão desesperado que um simpático guarda me levou a uma bilheteira especial, onde comprei bilhetes para as 16… sem fila. Tudo isto, diga-se, debaixo de uma valente carga de água, que durou todo o santo dia.

A visita foi excelente e a I. nunca mais esquecerá a história de uma menina alguns anos mais velha do que ela, quer ler o diário e estou certa de que aprendeu mais sobre o holocausto do que em anos passados e futuros de escolaridade. 
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