«Prólogo: esta é uma história muito dura, as pessoas sensíveis que passem ao largo.
Esta menina Rohingya chegou há poucos dias ao campo de refugiados de Thangkhali. Tem quatro anos e perdeu o braço esquerdo.
Pai, mãe e tio foram mortos com machetes pelos militares de Myanmar. A mãe colocou a menina debaixo do seu corpo para a proteger, morreu abraçada à filha salvando-lhe a vida. Já com toda a família morta os militares cortaram o braço à menina e permitiram que fugisse com uma tia. São as únicas sobreviventes da família.
A menina está agora a ser cuidado na Orphan Friendly Zone da Fundação para a saúde do Bangladesh.
É por estas crianças (e são tantas) que os Rohingya não podem ser esquecidos.»
Helena Ferro de Gouveia no Facebook
(Especialista em Trauma de Guerra, Combate ao discurso de ódio e Conflict Sensitive Journalism)
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