«Nos últimos três anos, cinco novas organizações surgiram ou ressurgiram nos radares das autoridades: Misanthropic Division - Portugal; Portugueses Primeiro; Trebaruna (esta replicada noutra, a Lisboa Nossa); Escudo Identitário e o Movimento Social Nacionalista.
O "que mais preocupa é que existe um novo perfil nos seus militantes, com potencial para atrair mais gente, principalmente jovens nas escolas secundárias e universidades, através das redes sociais. Já não são os boneheads (cabeças-ocas) dos skinheads, estamos perante jovens universitários, licenciados com capacidade de retórica capaz de grande influência em determinados contextos socioeconómicos", explica uma outra fonte policial. (…) .
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Ponto em comum entre as três formas de afirmação: "são alimentados pela mesma raiva anti-establishment que está a beneficiar os partidos populistas em toda a Europa. Também se aproveitam da preocupação pública da ameaça jihadista, da crise migratória e do aparente falhanço das políticas multiculturais. Estão envolvidos num hiperconservadorismo social e num etnonacionalismo identitário/supremacia branca. Têm em comum ideias e símbolos fascistas, nazis e antissemitas, assim como o desdém pela democracia". Em Portugal, confirma, "há vontade de expansão".»
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