Para além de discordar da decisão de reformados com mais de 70 anos poderem continuar a trabalhar no Estado (mas não é isso que quero discutir aqui), o que mais me espanta é que essas pessoas vão trabalhar mais ou menos de graça: não recebem um salário que some à reforma.
Ou seja e dando um exemplo concreto: o senhor x podia ficar em casa, reformado, a receber 1.000 euros / mês. Se pedir para continuar a trabalhar e se o seu pedido for aceite, continuará a receber os mesmos 1.000 euros, ou porque eles correspondem ao que vai fazer ou porque pode optar entre esse valor e o do seu novo salário, se este for menor. (Poderá ter direito a mais uns euros, se a nova tarefa for melhor remunerada do que o seu valor de reforma.)
Isto é portanto uma certa forma de voluntariado.
Se esse mesmo reformado do Estado decidir continuar a trabalhar mas no privado (caso dos médicos, por exemplo), é óbvio que terá um salário normal para além da sua reforma.
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