Tinha passado uns dias nesta cidade há trinta anos e notei agora, como era de esperar, muitíssimas diferenças, tanto no número de arranha-céus no centro financeiro e comercial, como de grandes torres para habitação nas periferias. Não vi então, ou não me lembrava, do edifício da câmara municipal (um cilindro cortado em duas partes assimétricas) que já não é recente mas ainda provoca polémicas – eu gostei. Como gostei do belíssimo tecto, assinado por Calatrava, de um subterrâneo com dois quilómetros e meio de corredores com dezenas de lojas, nove hotéis e seis estações de metro, onde se está protegido do frio no Inverno e do calor no tempo quente: os Verões também não são fáceis.
Regressei ao ainda chamado bairro português, mas que o é cada vez menos, já que os 400.000 chineses que por aqui vivem agora já têm quatro Chinatowns que se vão estendendo e «encolhem» o espaço que era ocupado por outros: a Augusta Street podia ser em Pequim ou em Xian… Mas sempre tomámos uma bica e comemos uns pastéis de nata um pouco manhosos na Caldense BaKery.
Cereja em cima do bolo: almoço no restaurante giratório da CN Tower, com uma vista espectacular que as imagens dificilmente reproduzem.
Tudo isto com Sol (!!!) e uns mais do que razoáveis 10ºC, quando a previsão, há dois dias, era de menos de metade, com chuva e até um pouco de neve. Os climas andam realmente loucos!
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