21.8.20

O fim da ingenuidade


«Pensar, num mundo hiperconectado, que este ódio não se propagaria a Portugal, é ser-se ingénuo ou optar por deliberadamente fazer vista grossa. Em entrevista recente ao “Público”, Álvaro Vasconcelos, do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa, considera que se ultrapassou uma linha vermelha e que o “discurso racista do Chega na Assembleia da República criou as condições políticas” para a escalada que estamos a assistir. “O discurso racista mata, é violência e foi-se banalizando em Portugal, foi assumido pelo Chega, teve a cumplicidade de muita gente da sociedade portuguesa, sem que as instituições da República fizessem um repúdio frontal”.»

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