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«A minha geração (estou com 66 anos) foi uma geração privilegiada. Muitos de nós somos filhos de pais que viveram a sua infância e juventude durante a Segunda Guerra Mundial, sofrendo as carências de então e a pesada carga do Estado Novo. Muitos migraram para as cidades ou emigraram para outros países, para que os filhos tivessem mais oportunidades, e conseguiram. Na generalidade, tivemos uma vida melhor, vivemos a maior parte da vida em democracia, fomos espectadores e protagonistas das mais fantásticas mudanças políticas, sociológicas e tecnológicas de toda a história da humanidade e, no entanto, temos a triste consciência de que vamos deixar aos nossos filhos um mundo mais perigoso, mais degradado e à beira da insustentabilidade. Esta pandemia e as que despontam no horizonte são um sinal disso.»
Luís Campos
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