Quando somos bombardeados todos os dias com a urgência de vacinar ou revacinar, e se anuncia que todos os centros de vacinação vão estar encerrados CINCO DIAS durante o período de festividades, vem-me à cabeça a Guerra do Solnado: fazemos um pacto com o Ómicron e ele promete-nos abrandar a marcha por causa do presépio e da passagem do ano.
É evidente que os profissionais de saúde estão estafados, mas não consta que os hospitais alguma vez tenham fechado portas porque eles “também precisam de ter direito ao Natal e Passagem de Ano”, como disse o PM. Sempre se organizaram turnos, sempre se fez o possível e o impossível, mesmo com limitações e grandes sacrifícios financeiros, pessoais e familiares.
Tivesse havido uma planificação eficaz, uma boa estratégia de comunicação e vontade de desembolsar umas migalhas de um qualquer PRR e talvez a abstenção às vacinas diminuísse um pouco, até por famílias inteiras se dirigirem a alguns locais, mesmo que não tantos como é habitual, em regime de casa aberta. Mas não.
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